quinta-feira, 26 de agosto de 2010

De acordo com Elizabeth Kubler Ross, quando estamos morrendo, ou sofremos uma perda catastrófica, passamos por 5 estagios de luto: Negaçao, Raiva, Barganha, Depressao, Aceitaçao. Passamos pela negação – a perda é tão inconcebível que não acreditamos nela. Ficamos bravos com todo mundo, bravos com os sobreviventes, bravos conosco e então barganhamos.


Nós suplicamos, imploramos, oferecemos tudo o que temos, oferecemos nossas almas, em troca de apenas mais um dia. Quando a barganha falha, e a raiva é demais para persistir, ficamos deprimidos, desesperados, até que finalmente aceitamos que todo o possível foi feito, e desistimos. Desistimos e tentamos aceitar. Na escola da medicina, temos muitas aulas que nos ensinam como combater a morte, e nenhuma que nos ensine a continuar vivendo.

O dicionário define luto como um sentimento mental ou stress por aflição ou perda. Sofrimento agudo. Arrependimento doloroso. Na vida, definições estritas raramente são validas. Na vida, o luto pode ser varias coisas que atenuem o sofrimento. Luto deve ser uma coisa que todos deveriam ter em comum, mas parece diferente em todos.

Não é só pela morte que temos que sofrer, é pela vida, pelas perdas, pelas mudanças. É ruim, porque dói tanto, temos que nos lembrar que podemos mudar constantemente. É assim que permanece vivo. Quando dói tanto que não se pode respirar, é assim que você sobrevive. Se lembrarmos desse dia de alguma forma, impossivelmente, não se sentirá assim. Não vai doer tanto. O luto vem em seu próprio tempo para todos, a sua própria maneira.

O melhor que podemos fazer, o melhor que qualquer um pode fazer... é tentar ser honesto. A parte ruim, a pior parte do luto, é que não se pode controla –lo . O melhor que podemos fazer é tentar se permitir senti-lo, quando ele vir. E deixar para lá quando podemos. A pior parte é que no momento que você acha que superou tudo começa de novo.

Um comentário:

  1. Oiêee!!!
    Obrigada pelos seus comentários sempre tão fofosss...Tbém adoro o seu blog e amei esse texto sobre o luto. Eu aprendi uma coisa: que seja qual for o sentimento que venha na nossa garganta e coração, devemos viver, sentir...Seja bom ou ruim. Só assim conseguimos ser autênticos e aprender com a vida.
    Beijinhos pra vc!!!

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